Comendo o tempo em tuas cornijas
encatados roofs, noble pavements,
[cheerful pubs, delicatessen
[cheerful pubs, delicatessen
crumpets, a glass of bitter, cap and
[gown... don’t cry, don’t cry!
(A última elegia – Vinícius de Moraes)
I don’t know all the things I am!
Lembro orgias do tempo planejado,
Pela noite extensa labirinto.
As cores somem no jato jorrado,
de repente, prorrogo o que sinto.
What do I know about me?
I am a man in the city.
Is there a city in my acme?
I just depend on ambiguity…
A cidade molda em mim o instinto,
nas curvas das ruas me vejo zoado.
Correm as sentinelas que pressinto
e me tomo num mundo perturbado.
I try to speak with people
‘cause I need loving care and attention.
No one can leave one’s own castle,
And everybody lets me off with a caution.
Não há gente pra salvar a alma pobre,
esperam que só o tempo a manobre.
Atiram no absurdo esperança...
I am what is left in the fridge,
My secrets are in the distant eyes.
The world is a knife with a sharp edge,
And I wait for its glad eyes.
No céu, miro a cortante estrela
e cedo ou tarde hei de temê-la.
Só tenho certeza de uma herança...
I don’t know all the things I am!
Poema de Sinval M. S. Filho. In: FILHO, S. M. S. Poemas da vez. Porto Alegre: Shan, 2006, p. 5.
Sinval, Muito bom o seu poema. Parabéns!!!!!!!
ResponderExcluirAbraços, Moisés.
"Lembro orgias no tempo planejado...
ResponderExcluirI am what is left in the fridge"
Sou assim tb.
Miss u, Sinval! :)
parabens pelo blog eu estou postando para minha tia ela manda beijos e abraços.
ResponderExcluirmoises e luzia.
Parabéns, Sinval, ficou ótimo e o poema, como sempre, é maravilhoso. bjs.
ResponderExcluirSinval, Parabéns, como sempre BRILHANDO.
ResponderExcluirAcadêmica Solitária