Fiz
uma rede comprida pra ele.
Ele
veio e contou de suas caçadas,
lembrou
a história do macaco prego,
segurou
minhas mãos, acochou os dedos,
alisou
os meus ombros...
apalpou
minha pele, os braços, os joelhos
cantando
bem baixinho foi me amolecendo.
No
espaço, as fogueiras eram brasas.
Ele
me fitava com o olhar de quem tocaia
bicho
perigoso.
Cilada
de onça.
Afagava,
fechava os olhos, abria...
Assim
foi a noite toda.
De
manhã, ele tirou sua flecha feliz.
FILHO SOUSA, Sinval M. In: Poesia Clã do Maracá. Porto Alegre: Shan, 2010, p. 13.
sinval devia fazer um livro so com esses textos ma
ResponderExcluirvilhosos.
beijos e abraços.
moises.
Sinval, Parabéns vc nasceu para brilhar.
ResponderExcluirATT. Acadêmica Solitária